A tecnologia a cada dia transforma a nossa rotina e se torna o principal aliado da população. O setor energético brasileiro está prestes a passar por uma nova fase com o uso de novos sistemas e diferentes matrizes que sejam capazes de suprir as demandas por energia.
A Estimava da Organização das Nações Unidas (ONU) mostra que a população mundial terá aproximadamente 10 bilhões em 2050. Este aumento faz com que as cidades enfrentem desafios para conseguir garantir o fornecimento de energia. É preciso urgentemente pensar em formas para não desperdiçar e fazer um consumo consciente antes que um possível desequilíbrio aconteça, afetando a economia e a população geral.
As novas tecnologias precisam ser voltadas a uma entrega energética eficiente, conseguindo executar uma boa gestão das cidades inteligentes, sistemas de pessoas que interagem, usando energia, serviços e recursos de forma eficiente com o objetivo de alcançar desenvolvimento econômico e uma melhor qualidade de vida.
Muitas soluções já estão sendo implantadas, permitindo a existência de uma infraestrutura digitalizada e o acompanhamento dos dados e métricas para que haja um desenvolvimento eficiente e sustentável. Com esses medidores inteligentes é possível realizar um melhor gerenciamento e a diminuição de custos, aumentando a qualidade dos serviços oferecidos.
Com sua capacidade de integração dos mais diversos dados tabulares, o Sistema de Informação Geográfica (SIG ou Geographic Information System – GIS) tem se tornado popular na gestão pública pois permite a elaboração de representações gráficas georreferenciadas (mapas, fotos aéreas e afins). É uma ferramenta eficaz para a gestão das cidades inteligentes, já que com a combinações de dados é possível identificar falhas e conseguir uma solução mais assertiva.
Método GIS
Um dos sistemas que auxilia nesta evolução do setor energético é o Sistema de Informação Geográfica (SIG ou Geographic Information System – GIS), que tem como função capturar, armazenar, verificar, manipular, integrar e apresentar todos os tipos de dados relacionados às posições na superfície terrestre, ou seja, dados geográficos. É um ótimo caminho porque consegue dar detalhes da rede, monitorar a situação em tempo real, pesquisar serviços tecnológicos e monitorar as equipes em campo.
Gerenciadores energéticos ajudam a identificar de forma rápida as falhas como postes apagados, erro na transmissão de energia, entre outros, o que otimiza as estratégias e tomada de decisões das empresas responsáveis pela distribuição de energia. Com o mapeamento utilizado pelo método GIS é possível identificar exatamente o local de falha e conseguir ter respostas mais rápidas, possibilitando tempo hábil para estratégia e solução do problema, auxiliando inclusive a logística para deslocamento da equipe.
O método GIS possibilita que os dados sejam aproveitados, analisados, processados e pode ser utilizado em diversos setores. O GIS também é uma tecnologia especializada em análise, capaz de ajudar as concessionárias a entender o comportamento passado, presente e futuro do sistema de distribuição.
O sistema também proporciona um engajamento entre a equipe do escritório e as equipes externas, pois permite o compartilhamento de informações independentemente do local que esteja, já que o sistema está disponível em tablet e smartphone. Os benefícios são a diminuição do tempo e redução das despesas principalmente de deslocamento das equipes de manutenção que são mais assertivas na localização do problema.
Essas mudanças são necessárias e benéficas e deve ser uma caminhada conjunta entre novas tecnologias e mudança de pensamento e comportamento, só assim conseguiremos manter um equilíbrio ecológico, econômico e social.