Fornecer mais transparência, didática e clareza ao consumidor. São estas as intenções da Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara dos Deputados ao propor que distribuidoras de energia elétrica passem a discriminar, nas contas de luz, os valores que cada unidade consumidora paga referente às perdas não técnicas, também chamadas de perdas comerciais. Atualmente, apenas dados de consumo mensal, encargos setoriais e impostos são apontados nas faturas.
Ligações clandestinas, popularmente chamada de “gatos”, e adulteração de medidores consomem cerca de 6,7% do total de energia distribuída no País, segundo levantamentos da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), podendo ser ainda maior em estados com alto índice de violência ou pobreza. E o rateio referente a parte deste custo acaba sendo repassado para a conta de consumidores regularmente cadastrados. Segundo o autor da proposta na Câmara, o processo se justifica uma vez que “as perdas comerciais são responsáveis pelo aumento da tarifa paga pelos consumidores regulares, para compensar o prejuízo gerado com o furto e a fraude de energia. Isso pode levar a um círculo vicioso, pois quanto maior o impacto da conta de energia elétrica no orçamento das famílias, mais elas se sentem estimuladas a realizar fraudes e furtos a fim de aumentar o sem bem-estar social.”
A proposta ainda se encontra em tramitação, aguardando análise em caráter conclusivo pelas comissões de Minas e Energia, de Constituição e Justiça e de Cidadania. De qualquer forma, já aponta os sinais do novo rumo que será tomado no setor, que demandará que as distribuidoras executem ajustes operacionais e se adequem às novas regulamentações.
E se, além de reestruturar questões processuais necessárias, as distribuidoras tomassem medidas para atacar a raiz do problema – e não apenas passassem a comunicar seus clientes sobre perdas não comerciais? Parece uma tarefa complicada, mas contando com o suporte das tecnologias e parceiros adequados, é uma saída possível e muito mais sustentável em longo prazo.
Como reduzir perdas comerciais?
A solução Agil-Perdas, desenvolvida pela Agiltec, auxilia na identificação, correção e no combate de perdas decorrentes de furto, fraudes, “gatos”, além de erros de medição ou faturamento.
Funciona da seguinte maneira: os imóveis atendidos pela rede de distribuição são fotografados, identificados e, para cada um deles é gerada uma estimativa de consumo, de acordo com critérios técnicos, perfil da atividade e padrão de construção. A partir daí, o monitoramento segue de maneira contínua e sempre que for identificada uma situação de discrepância nas comparações, gera-se automaticamente uma base para o trabalho de recuperação de perdas.
Com diferenciais de uso de Machine Learning no suporte ao levantamento de dados dos imóveis; a identificação rápida de possíveis alvos para fraudes e a prevenção de sua ocorrência; e mais assertividade e precisão, o Agil-Perdas é uma solução completa. Combina prevenção, eficiência nos processos de identificação e correção de perdas e, consequentemente, otimização de resultados, melhoria da eficiência operacional e incremento da receita. Tudo isso via um aplicativo mobile, disponível diretamente da palma da mão de operadores, equipe de campo e gestores.
O que se observa no Brasil é um desequilíbrio na relação contratual entre concessionária e seus consumidores, com a transferência e oneração de custos nem sempre proporcionais à quantidade de energia consumida e impactando o orçamento de famílias que agem dentro da lei. Portanto, além de mais clareza na comunicação dessas informações, como solicita a proposta da Câmara, é fundamental que as distribuidoras trabalhem em iniciativas paralelas de mitigação de perdas.
Muito melhor do que apenas tratar da consequência, é a possibilidade de tratar das causas e prevenir sua ocorrência. Por mais que as perdas sejam inerentes ao processo de distribuição de energia, a Agiltec pode te auxiliar no controle das perdas comerciais, consideradas as grandes vilãs do segmento. Conte com o nosso suporte e saiba todos os detalhes da nossa tecnologia hoje mesmo.